segunda-feira, 8 de abril de 2013

VAMOS TODOS A MARCHA EM BRASÍLIA NO DIA 24 DE ABRIL


Toda hora estão dizendo no rádio e na televisão que está tudo bem no país. Até tentam esconder a realidade sobre os hospitais públicos, mas não tem jeito, o caos é muito grande. Nas escolas públicas os alunos enfrentam péssimas condições de estudo e os professores também sofrem com os baixos salários. O governo fala de uma nova classe média, a verdade é que os trabalhadores estão com muitas dificuldades para pagar as dívidas.


As grandes empresas estão lucrando cada vez mais com o crescimento econômico, enquanto a maioria continua cada vez mais pobre e endividada, muitos com dificuldade até para comer. E agora ainda está rolando no congresso uma proposta que ameaça os trabalhadores de perderem o direito ao 13º salário, as férias, e outras conquistas. Quem diria? Do jeito que o PSDB queria fazer, agora é o governo da Dilma que tenta retirar nossos direitos. Não podemos aceitar!

 Se você está contra essas barbaridades, junte-se a nós na marcha em Brasília do dia 24 de abril. Queremos propor que você discuta em seu sindicato, entidade estudantil ou popular sua participação nessa mobilização.



Essa marcha é unitária, incorporando centenas de sindicatos e entidades do movimento sindical, estudantil, popular de todo o país. Unifica dirigentes de diversos partidos políticos assim como independentes. Foi convocada pela CSP Conlutas e várias entidades com entidades nacionais do funcionalismo (CONDSEF, ANDES-SN, SINASEFE, FENASPS, FASUBRA, ASFOC-SN e outras), dos trabalhadores do campo (MST, Feraesp), Sindicatos de professores (CPERS, SEPE), correntes da CUT como “A CUT pode mais”, do movimento dos aposentados (Cobap), do movimento estudantil como a ANEL.

 Não concordamos com a atual política econômica. Os grandes beneficiários não têm sido os trabalhadores, como se pensa, mas as grandes empresas, que tiveram lucros altíssimos nos governos Lula e Dilma. Agora que existe uma desaceleração da economia, os lucros caíram. O sentido das iniciativas do governo é assegurar que esses lucros voltem a crescer. Vem daí os incentivos fiscais, a redução dos impostos, as privatizações.



 A marcha do dia 24 tem como objetivo resistir contra os ataques aos direitos dos trabalhadores como a reforma da previdência (que ameaça mais uma vez o direito a aposentadoria) e a imposição dos Acordos Coletivos Especiais (que abrem a possibilidade de perda do direito às férias e 13º salário). Queremos lutar contra as privatizações das rodovias, aeroportos, e impedir o leilão que vai aprofundar a privatização da Petrobrás. Queremos uma Petrobrás 100% estatal para ter combustível barato.

 Nós defendemos que a política econômica do governo esteja voltada para as necessidades dos trabalhadores e não das grandes empresas. Vamos lutar por  aumentos salariais para o funcionalismo público e demais trabalhadores. É preciso suspender o pagamento das dívidas aos banqueiros para poder investir na saúde e educação. Defender a reforma agrária e se opor ao apoio do governo ao agronegócio. É a única maneira de ter alimentos mais baratos no país.



 A existência dessa jornada de lutas e da Marcha à Brasília prova que não é verdade que todos estão de acordo com os rumos da política econômica nesse país. Nós  também não concordamos a chamada oposição de direita, que na verdade sempre defendeu todos esses ataques aos nossos direitos. É hora de dar visibilidade a um terceiro campo, o dos trabalhadores; Um campo totalmente oposto, tanto aos rumos do governo petista como dessa dita oposição de direita, que tenta ter visibilidade nesse momento, mas que sempre defendeu os interesses dos Ricos.

Procure saber se seu sindicato já está participando da marcha, e como será a ida para Brasília. Caso não esteja participando, propomos que abra essa discussão em sua entidade.



 Todos os sindicatos e entidades do país devem chamar assembleias e discutir a preparação da marcha do dia 24 de abril a Brasília.

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